Wednesday, September 28, 2011

Bolo Mármore

Esta receita foi retirada da revista Tele Culinária Doces Pecados edição de Dezembro de 1997.
Algumas notas negativas em relação à mesma: não referem a temperatura a que deve estar o forno, nem falam em tempo de cozedura e isso enerva-me!

 Quanto à receita, parece que é bem boa... diz quem provou...
Um bolo simpático para um lanche.

Bolo Mármore Sem Cobertura
Ingredientes:
  • 250 gr de manteiga sem sal;
  • 250 gr de açúcar;
  • 4 ovos grandes;
  • 1 colher de chá de raspa de limão;
  • 125 gr de farinha de trigo com fermento;
  • 125 gr de fécula de batata;
  • 1 colher de chá de fermento;
  • 2 colheres de sopa de cacau em pó;
  • 2 colheres de sopa de rum;
  • 75 gr de chocolate negro derretido;
  • Manteiga para untar e farinha para polvilhar ;
Preparação:
Pré-aqueça o forno a 190º ( esta temperatura foi a que usei e não correu mal). Unte uma forma de buraco e polvilhe com a farinha. Reserve!
Bata a manteiga e o açucar até ficar suave. Adicione os ovos, um a um. Encorpore bem. Adicione a raspa de limão. Adicione a farinha pouco a pouco. Mexa sempre até obter uma massa homogénea.

Divida a massa em duas partes iguais.
Numa tigela misture o cacau, o rum e o chocolate. Adicione a uma das partes de massa e mexa até ficar bem encorporada.

Usando colheres de sopa, ou a minha técnica favorita: colheres de servir gelado!, alterne massa branca com massa de chocolate....

Leve ao forno a cozer durante 45 minutos (pode ser que precise de mais tempo!). Depois de pronto, e sempre depois de fazer o teste do palito, retire e deixe arrefecer.

Polvilhe com açúcar em pó ou faça a seguinte cobertura:

Cobertura
150 gr de icing sugar;
50 gr de cacau em pó;
7 ou 8 colheres de sopa de água quente.

Preparação:
Junte tudo, coloque em banho maria para aquecer 1 ou 2 minutos e cubra o bolo...

Bom Apetite!

Monday, September 26, 2011

Assembleia Municipal - 23/09/2011


Intervenção: Voto de Louvor  Irmandade de Nossa Senhora Lapinha
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia, digníssima mesa,
Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal e restante Vereação
Ex.mos Srs. Deputados
Minhas Senhoras, meus senhores,

Em tempos de tão grande crise de identidade e valores, é justo realçar que o concelho de Guimarães mantém ainda intactas e vivas inúmeras formas de expressão cultural, cívica e religiosa, que tantas vezes se cruzam, conferindo um enorme peso de tradição que faz encher de orgulho os nativos e residentes nestas terras tão carregadas de história e histórias desde o dealbar dos tempos.

A seu tempo, olhou-se mais para o património construído que para o património imaterial. Resultou daqui que boa parte do concelho está protegido nas suas várias edificações de carácter histórico e cultural, desde os tempos pré-históricos até aos anos mais recentes, com reconhecimento internacional, nacional e local através de entidades como a Unesco, os ministérios e direcções gerais, a câmara municipal e até as juntas de freguesia.

Agora, com recente publicação do Decreto-Lei  n. 139/2009 de 15 de Junho, que estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial, é tempo de olharmos para os eventos históricos que Guimarães acolhe centenariamente e que estão implantados, com muita força ainda, em vários pontos do concelho, com forte ligação à terra e agricultura, à religião e a formas de expressão artística singulares e quase desaparecidas.

Ex.mo Senhor Presidente,
Julgamos por isso que o apoio solicitado pela Irmandade de Nossa Senhora Lapinha com vista à inscrição da Senhora-à-Vila ou Ronda da Lapinha como Património Cultural Imaterial de Portugal deve ser acarinhada por todos nós e defendida de forma veemente não apenas neste momento mas nos anos vindouros com políticas culturais de protecção a esta, como a outras iniciativas que tão fortemente marcam e identificam Guimarães.
Assim sendo, o PSD vem saudar os enormes progressos que têm sido feitos pela Irmandade de Nossa Senhora da Lapinha no sentido de proteger e manter bem viva esta manifestação de Clamor ancestral, com uma autenticidade e força que permite sonhar, talvez, fazer chegar a mesma a Património Cultural Imaterial da Humanidade, sob o alto patrocínio da Unesco, pois “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante do seu património cultural” assenta bem à Ronda da Lapinha. Mais ainda, o PSD dentro do seu âmbito de partido do arco governativo vem se colocar inteiramente à disposição da partes para ajudar a Irmandade, e todos os demais vimaranenses que estejam envolvidos neste processo, na prossecução deste objectivo.

Obrigada pela Vossa atenção